sexta-feira, 28 de maio de 2010

Buscando a Face de Deus

No Salmo 27, Davi suplica a Deus com urgente e ardente oração. Ele clama no verso 7, "Ouve, Senhor, a minha voz; eu clamo; compadece-te de mim e responde-me". Sua oração focaliza um desejo, uma ambição, algo que o estava consumindo totalmente: "Uma coisa peço ao Senhor e a buscarei" (27:4).
Davi está testificando, "Tenho uma oração, Senhor, um pedido; é o meu único e mais importante objetivo na vida, é a minha oração constante - a única coisa que desejo. E buscarei isto de todo o meu coração. Isto me consome como objetivo contínuo".

O que era esta coisa que Davi desejava acima de tudo - a coisa que ele fixou no coração como conquista? Ele nos diz: "Que eu posso habitar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a sua beleza, e para meditar no seu templo" (27:4). Não se engane: Davi não era um asceta, evitando o mundo lá fora; não era um eremita, procurando se esconder solitário em um lugar deserto. Não, Davi era um homem apaixonado pela ação. Era um grande guerreiro, com imensas multidões cantando suas vitórias em batalha. Era também apaixonado em sua oração e devoção, com um coração que anelava por Deus. E o Senhor o tinha abençoado com muitos desejos de seu coração.

De fato, Davi experimentou tudo o que um homem gostaria de ter na vida. Ele conheceu riquezas e opulência, poder e autoridade.

Havia recebido o respeito, louvores e adulação dos homens. Deus tinha lhe dado Jerusalém como capital do reino. E Davi era cercado por homens dedicados que estavam dispostos a morrer por ele.

Mais do que tudo, Davi era um adorador. Era um homem de louvor que agradecia a Deus por todas as Suas bênçãos. Ele testifica dizendo: "O Senhor Deus tem me abençoado a cada dia". Ainda assim, ao mesmo tempo Davi era um homem de guerra. Ele encarou inimigos e problemas por toda a sua vida. Todo o inferno estava engajado em destruir este bom homem. Na realidade, Davi agora enfrentava um exército inteiro acampado ao seu redor, inimigos ímpios que tinham jurado "destruí-lo" (27:2).

Mas Davi não estava com medo. No primeiríssimo verso deste Salmo, ele declara, "A quem temerei?" (v. 27:1). Ele estava confiante na graça e na misericórdia de Deus, e sabia que o Senhor lhe daria força: "O Senhor é a força da minha vida" (27:1) É claro que Davi continuaria como sempre, vivendo sua vida com paixão. Contudo, a despeito de todas as bênçãos que tinha experimentado, algo ainda estava faltando. Olhando para trás, Davi viu uma necessidade na alma que ainda não havia sido atendida. Toda a sua vida convergia para este único ponto, e ele clama a Deus sobre isto.

Davi disse, em efeito, "Há um modo de vida que eu agora procuro " uma posição estabelecida no Senhor, pela qual minha alma anseia. Eu quero uma intimidade espiritual sem interrupções com o meu Deus". Isto é o que Davi quis dizer quando orou. "Que eu posso habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar sua beleza e meditar no seu templo" (27:4).

Davi não estava falando aqui de deixar o trono a fim de morar fisicamente no templo de Deus. Não, seu coração anelava por algo que ele viu no espírito. Para Davi, tinha de haver algo mais do que o culto de adoração no dia de descanso. Ele sentia que havia algo do Senhor que ele ainda não tinha obtido, e não iria descansar até encontrar.

Ele diz, em resumo, "Há uma beleza, uma glória, um entusiasmo em relação ao Senhor que eu ainda não vi em minha vida. Quero conhecer como é ter uma comunhão ininterrupta com o meu Deus. Eu conheci vitórias, fui livrado tantas vezes, vi Sua mão realizar milagres " ainda assim eu anseio por algo inabalável. Eu quero que a minha vida seja uma oração viva. Somente isto me satisfará pelo resto dos meus dias".



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Creio que Davi
Estava Enjoado do Ritualismo Religioso Sem Vida

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Este piedoso homem estava cansado das cerimónias vazias, assistindo sacerdotes e adoradores em meio a formas de religião sem vida. Davi via nos rituais somente uma forma de religião, uma forma sem poder. Seu coração clama, "Está tudo errado. Esta é a razão pela qual o povo abandona a adoração e se volta para os ídolos. Não há beleza nisso, nenhuma paixão. Eu amo a casa de Deus, mas onde foi parar a vida? A lei é ainda ensinada, mas se tornou apenas conhecimento morto. Hoje em dia eu deixo o templo com a alma entristecida".

Davi queria conhecer vida, a realidade existente atrás dos rituais religiosos. Quem era o cordeiro do sacrifício? Qual era a realidade por trás do incenso, dos candelabros? O coração de Davi ansiava saber, e ele tomou uma decisão: "Chega não posso continuar assim. Simplesmente não estou satisfeito. Eu não vou gastar o resto da vida com esses meus desejos espirituais sem ser atendidos. De agora em diante, tenho um objetivo, um alvo na vida. Eu vou habitar na presença do Senhor e inquiri-Lo até obter o que o meu coração deseja".

Eu acredito que há milhões de bons cristãos hoje que amam o Senhor, mas percebem que há algo faltando em suas vidas. Uma grande multidão de leitores escreve que suas igrejas estão vazias de vida. "Os sermões de nossos pastores são tão mortos. Ele prega algo que tirou de algum livro, não da busca ao Senhor. Eu termino me questionando após cada culto. "Acabei de sair da igreja. Por que minha alma sente-se vazia?".

Davi não foi aos seus pastores, Abiatar e Zadoque, para falar sobre o problema. Ainda assim ele não abandonou a igreja. De fato, ele nunca parou de ir à casa de Deus. Em lugar disso, determinou, "Se a casa de Deus é uma casa de oração e se a igreja está onde a Sua presença é manifesta então eu farei de minha sala de oração um tabernáculo. Resolvi em meu coração procurar a Sua beleza até que eu consiga conhecê-Lo. Vou prender meus olhos nEle até eu ver algo que me atraia a ponto de eu saber que me satisfará até ao fim".

Então Davi foi para a sua própria casa e orou, "Ouve, Senhor, a minha voz; eu clamo; compadece-te de mim e responde-me" (Salmo 27:7). Em outras palavras: "Senhor, eu quero ter um relacionamento ininterrupto contigo. Por favor, o que preciso para alcançar o meu desejo?".

Deus respondeu com estas simples palavras: "Buscai a minha presença" (27:8). Como Davi respondeu a isto? Ele replicou, "Senhor, quando disseste, "Buscai a minha presença", o meu coração reagiu dando saltos". "Meu coração disse para ti. Buscarei, pois, Senhor, a tua presença." (27:8).



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O Que Significa Buscar a Presença de Deus?

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A presença de Deus é à Sua semelhança, o Seu reflexo. Respondendo como fez, o Senhor revelou a Davi como satisfazer seus desejos: refletindo Deus na sua própria vida. Ele estava instruindo Davi, "Aprenda de Mim. Busque a Minha palavra e ore por entendimento através do Espírito, então você poderá ser como Eu. Quero que a tua vida reflita a Minha beleza para o mundo".

Isto não era meramente um chamado à oração; Davi já orava sete vezes por dia. De fato, foram as orações de Davi que criaram nele esta paixão em conhecer o Senhor. Não, este chamado de Deus era para ter fome de um estilo de vida que refletisse totalmente quem é Jesus.

Veja, no Calvário, Deus assumiu um rosto humano. Jesus veio à terra como homem, Deus encarnado. E fez isso para que pudesse sentir a nossa dor, ser tentado e provado como nós somos, e nos mostrar o Pai. As escrituras chamam Jesus de a expressão exata (isto é, a exata semelhança) de Deus. Ele é a mesma essência e substância de Deus Pai (v. Hebreus 1:3), o mesmo "entalhe". Resumindo, Ele É "tal como" o Pai em todos os sentidos.

Ainda até hoje, Jesus Cristo é a face, ou a própria semelhança de Deus na terra. E por causa dEle, nós temos ininterrupta comunhão com o Pai. Através da cruz, temos o privilégio de "ver a Sua face", de tocá-Lo. Nós podemos até viver como Ele, testificando, "Nada faço senão o que vejo e ouço do Senhor".

Hoje, quando Deus diz, "Busque a Minha presença", Suas palavras têm mais implicações do que em qualquer outro período da história. Por que? Porque a questão que está sendo perguntada pela multidão hoje é, "Qual Jesus?".

Cristo alertou que muitos impostores viriam se apresentando como Ele. E estes falsos cristos apareceriam exatamente antes da Sua vinda, no fim do mundo. Os discípulos de Jesus haviam lhe perguntado, "Que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século?". E Ele lhes respondeu: "Virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos" (Mateus 24:3-5). Jesus então dá a eles instruções claras: "Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis" (24:23).

Não acredito que Jesus esteja falando de pessoas perturbadas com técnicas brancas e barbas desgrenhadas, clamando, "Eu sou o Filho de Deus". Não, Ele está descrevendo ministros enganadores que pregam um evangelho diferente e um cristo diferente. Paulo adverte quanto a homens que "pregam um outro Jesus, que nós não temos pregado... outro evangelho" (2 Coríntios 11:4).

Dá mesma forma, Jesus advertiu, "surgirão falsos cristos e falsos profetas... para enganar, se possível, os próprios eleitos" (Marcos 13:22). Estas palavras de Jesus sempre me intrigaram. Eu me perguntava, "Como seria possível os eleitos serem enganados por alguém que ostente ser Cristo? Tal pessoa seria dispensada como piada".

Mas Jesus e Paulo não estão falando somente de pessoas que declaram ter poderes divinos. Estão se referindo também a conceitos que invocam a semelhança de Cristo, inclusive novos "Movimentos de Jesus". Isto acontece quando as pessoas dizem, "Aqui está a presença de Jesus. Ele é assim. Descobrimos o verdadeiro Cristo - então vamos lhe mostrar como Ele é".

Tais movimentos serão conduzidos não por malucos, mas por pessoas instruídas que conhecem como alcançar as multidões. Tais mestres bem relacionados abandonam a autoridade da escrituras, e não acreditam mais no poder da oração. Antes, posam como anjos de luz para introduzir conceitos novos e "iluminados" que dizem refletir Jesus. Eles irão atrair especialmente os jovens, que estão enfadados com a religiosidade morta que têm experimentado na igreja.

Paulo nos adverte de forma clara sobre tais ministros, que terão a mente "corrompida..." e se apartarão "da simplicidade e pureza devidas a Cristo...falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo" (2 Coríntios 11:3,13).



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Há um Novo Movimento Hoje Chamado "Igreja Emergente"

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Este novo movimento se diz estar "repensando a cristandade". Ele começou há cerca de 10 anos atrás com um pequeno grupo de crentes desiludidos com o movimento "amigável com os pecadores" das mega-igrejas. Um jornalista chama este movimento de "mega combustão completa", montado por jovens cansados do evangelho superficial da auto realização.

Uma pesquisa do grupo Barna descobriu que de 10 a 12 milhões de cristãos "nascidos de novo" pararam de ir às igrejas nos Estados Unidos, muitos vindos da geração baby boom. Eles dizem que buscavam e procuravam uma igreja que lhes concedesse um abrigo da cultura dos iPods, TéVês, Xboxes, competição e grandeza. Mas dizem que a igreja os enganou. Não era de jeito algum abrigo para o mundo, mas era como uma Disney World, com skatistas, ligas esportivas, cafés, sala de jogos " tudo aquilo de que estavam tentando fugir.

Um escritor declara, "Nos disseram que todas estas coisas na igreja tinham a intenção de "atrair os que buscam." Mas perguntamos, "Atraí-los para o quê?" Nós buscamos nas escrituras, e nada encontramos nestas igrejas que se pareça com a igreja do livro de Atos".

A verdade é que a maioria dos que buscam são os que genuinamente "buscam a face de Cristo". Eles procuram em todo lugar por uma igreja onde a presença de Jesus " o Cristo da palavra de Deus " seja sentida. Buscam pastores cuja única ambição é ser como Cristo e que vivam como Jesus, não homens astutos que ofereçam um evangelho misturado. Eles querem uma igreja fundamentada na realidade " não conferências sobre como alcançar seu potencial, mas mensagens convincentes vindas do coração de Deus, que exponham o pecado e quebrem seu poder sobre as vidas.

Muitos dos que se desiludiram estão agora se movendo para o movimento da igreja emergente. Um jornal caracterizou o movimento desta forma: "Muitas igrejas emergentes entrelaçam elementos de diferentes tradições religiosas, especialmente Catolicismo e Ortodoxia oriental. Algumas estão renovando práticas místicas medievais como o "caminhando pelo labirinto". É uma abordagem do tipo "você-mesmo-escolhe", "misture-e-combine-como-quiser" que enfatiza trabalho comunitário e justiça social. O inferno é rejeitado "porque faz Deus parecer um torturador". Tais igrejas usam imagens, velas, incenso e outras coisas na adoração.

Muitas destas igrejas se conectam através de blogs na Internet, e o movimento está fazendo incursões nas denominações já estabelecidas. A reivindicação em comum delas é: "Estamos tentando nos reconectar a Jesus " ao Jesus radical". "Queremos colocar uma face mais humana em Cristo". "Vamos conversar e tentar compreender Jesus juntos". Não! Eles estão colocando suas próprias faces em Cristo, e não é o Cristo das escrituras. Toda a teologia, todos os conceitos de Jesus são negociáveis para eles. Eles encorajam "empregar a imaginação sobre o que Jesus estava dizendo". Um de seus principais porta-vozes declara, "A clareza é boa, mas às vezes a intriga (o mistério) pode ser até mais preciosa".

Pense no que está sendo dito. Clareza é o fundamento do cristianismo bíblico. Nada pode ser mais claro do que a revelação de Paulo sobre o verdadeiro Cristo das escrituras. Ele admoesta:

"Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema...".

"Se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema... Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo" (Gálatas 1: 6-12).

Pense agora no que a igreja emergente está dizendo quando valoriza a intriga acima da clareza. "Intriga" significa "trama secreta, dissimulada", ou "esforço obscuro para despertar interesse". Paulo chama isto de perversão do evangelho de Cristo. Somente a revelação de Jesus revelada nas escrituras é aceitável a Deus. E Paulo adverte sem incertezas: "Não importa se um anjo do céu pregue um novo evangelho " é um evangelho falso, vindo diretamente do inferno. Seja anátema quem prega este evangelho".

Tenho também uma solene advertência para todo jovem pastor e toda pessoa que busca a verdade surfando na Internet, ou folheia paginas de livrarias. Você verá livros, artigos e blogs sobre novos modelos de cristianismo que são muito articulados, muito bem escritos, muito bem apresentados. Mas cuidado: o gancho usado é Jesus e é um outro Jesus. A não ser que você conheça o Cristo da palavra de Deus, você será enganado.

Em mais de 50 anos de ministério, tenho visto todo tipo possível de onda ou de vento de doutrina falsa. Eles sempre juntam seguidores, e em poucos anos desaparecem, deixando a fé de muitos arruinada. E tudo isso antes do advento da internet. Agora uma doutrina de demónios pode se propagar pela terra em algumas horas.

O movimento da igreja emergente não se ira. Ele continuará se desenvolvendo em diferentes formas, até que tudo o que Jesus profetizou aconteça. O que me entristece é que milhares de ministros serão transformados por estas "vozes instruídas". Muitos serão enganados e começarão a pregar um Jesus de sua própria imaginação, porque desistiram de buscar Deus e tiveram sua atenção chamada por novas teologias de radicalismo. No lugar da palavra de Deus, irão pregar um Jesus radical que é contra a guerra, que derrubara o "stablishment", que irá acabar com a pobreza.

Qualquer um que lê os evangelhos sabe o que Jesus já falou sobre todos os problemas humanos. Sim, nosso Salvador amou os pobres e ordenou sua igreja a cuidar das viúvas e dos órfãos. Devemos espelhar o amor de Deus para o mundo através de nossas próprias vidas de sacrifício e consagração. Mas a igreja emergente tem coberto este espelho com uma lona. Ela diz que podemos pintar Jesus com qualquer rosto que vier à nossa imaginação. Isso é um ataque direto à divindade de Cristo, tencionando trazê-Lo para nada mais do que um nível humano. Eu vejo isto como o último ataque do inimigo contra a igreja antes da volta de Jesus.



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Qual é a Resposta de Deus a Tudo Isto?

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O que faremos sendo nós apaixonados por aquele Cristo manchado de sangue no calvário? Deus nos dá a mesma resposta que deu a Davi, quando este piedoso homem se viu cercado por um bando de idólatras: "Busque a minha presença". Este deve ser o nosso único e consumidor desejo na vida. Nossa única missão é estar em contínua, ininterrupta comunhão com o Cristo da glória " buscar e indagar em Sua palavra quanto à beleza de Jesus, até que O conheçamos e Ele se torne a nossa satisfação plena.

E fazemos tudo isto com um único propósito: que possamos ser como Ele! Que nos tornemos Sua expressão exata, tal que os que buscam o verdadeiro Cristo O vejam em nós. Todo o evangelismo, toda a colheita de almas, todo o trabalho de missões será em vão, a menos que contemplemos a face de Jesus e sejamos continuamente transformados em Sua imagem. Nenhuma alma poderá ser tocada exceto por tais cristãos. E Jesus nos chamou para refletir Sua presença a um mundo perdido, que está confuso sobre quem Ele é.

Enquanto estava estudando recentemente, eu clamei, "Oh, olhe o que estão fazendo com o nosso precioso Senhor Jesus". Mas o Espírito sussurrou para mim, "Não se preocupe. Você sabe como isto tudo vai acabar. Os céus serão abertos, e o Rei dos reis e Senhor dos senhores aparecerá em um cavalo branco. Ele virá para governar com o cetro de ferro; alcançará todo falso profeta, e destruirá com a Sua espada tudo que for do anticristo".

Todo joelho se dobrará naquele dia, quando contemplarmos a Sua face!

sábado, 1 de maio de 2010

Adoração é render-se

Nossa adoração deve trazer a glória do Senhor para conosco

Temos vivenciado um tempo magnífico na presença de Deus. Um cheiro de avivamento já se pode sentir. As pessoas estão buscando mais de Deus. Adoradores têm se levantado por todas as partes, corações queimando pelo Senhor! Isso é apenas uma profecia se cumprindo aqui na nossa terra (Brasil). Somos a geração escolhida por Deus para andar por esse imenso Brasil, levando adoração e despertando adoradores sinceros que “adorem ao Pai em espírito e em verdade, pois são esses que o Pai procura” (João 4.23-24).

E se ele os “procura” é porque são poucos; por isso, a adoração está ligada a render-se, a entrega de valores e interesses, adoração sem paradigmas, liberdade e intimidade na presença do Pai. Temos entendido o que realmente Deus pretende com nossas vidas, louvo a Deus por isso, pois ele tem levantado corações dispostos e almas sedentas por ele. Eu quero ser esta geração mencionada em 1 Pedro 2.9: “geração eleita, nação santa e sacerdócio real”. Eu quero isso para minha vida, e você? Se em seu coração queima este desejo de arrebatar o coração de Deus, busquemos por mais dele. Temos nos conformado com a mesma medida da unção que Deus tem dado, mas de uma coisa tenho em meu coração, que é deixar de viver de migalhas. Li este exemplo no livro “Caçadores de Deus”.

As pessoas têm ido até à igreja e não têm encontrado aquilo que vão buscar: o pão (Jesus). E até quando isso ainda vai acontecer? Será que as pessoas têm se alimentado realmente do pão, que é Jesus, ou apenas têm passado momentos diferentes em sua vida diária? Nossa adoração além de tocar o coração de Deus, deve trazer a glória do Senhor para conosco, para que possa haver “pão” em nossas casas, e mais ainda, pães robustos e não apenas migalhas. Nosso render-se aos pés do Senhor, vai arrebatar sua presença. Deus não resiste ao ver seus filhinhos querendo algo, e assim poderemos tocar o avivamento tão esperado por nós povo de Deus. Se este é também o seu anseio, ore comigo: “Pai, em nome de Jesus, peço a tua presença sobre mim. E declaro com os meus lábios que te quero, te quero. Perdoe se estou falhando em não viver rendido aos teus pés. Peço capacitação para chegar mais e mais perto de ti. Aviva-nos! Amém”.

OS PERIGOS NO MINISTÉRIO

"Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé." - II Tim 4:6-7.

O apóstolo Paulo, depois de completar o seu ministério fala de sua partida (morte) deste mundo. Paulo guardou a fé em dois sentidos: foi obediente a ela, e a transmitiu da maneira como a havia recebido. Paulo perseverou na obra do Senhor mesmo em meio a muitas tribulações (II Co 11:16-33). Muitos dos que estão no ministério desistem quando aparecem as tribulações, lutas e dificuldades, mas devemos saber que "a questão não é começar a obra e sim terminá-la"!
Paulo exorta o seu discípulo Timóteo sobre pelo menos cinco perigos no ministério. Vejamos a seguir:

1- Profissionalismo

É quando ministramos sem lágrimas, com a fé fingida e sem fogo (Dom de Deus). Em II Timóteo 1:1-13, fala sobre estes três aspectos:

A) Sem lágrimas (vs.4)
Quando foi a última vez que choramos diante de Deus? Quando foi a última vez que choramos pelos perdidos?
O nosso ministério deve ser caracterizado por um coração quebrantado! Quebrantamento não é algo externo e aparente, não é um sentimento, mas uma decisão!
Adoração, significa prostração, rosto no chão - quebrantamento!

B) Fé fingida (vs.5)
Devemos ter fé e boa consciência naquilo que fazemos (I Tim 1:19-20).
Fé fingida significa, pregar aquilo que não creio! O Senhor sempre fala conosco, mas quanto menos dermos atenção a sua voz menos ele falará, até chegar ao ponto de não escutarmos mais a sua voz. Então, perderemos a fé, e como resultado, não iremos mais crêr naquilo que pregamos (I Tim 3:9).
Ter boa consciência significa, fazer o que é correto aos olhos do Senhor. A boa consciência deve ser avaliada mediante a Palavra de Deus e não apenas na nossa consciência humana ("voz interior"). Nem sempre a nossa consciência nos acusa, mas isto não significa que estamos corretos.

C) Sem fogo (vs.6)
É quando não existe mais brilho, entusiasmo, unção e paixão pelos perdidos. Cuidado com a indiferença! (II Tim 4:1-5; 1:7).

2- Falta de Lealdade

Vejamos dois aspectos:

A) Falta de lealdade a Palavra de Deus (II Tim 1:13).
Devemos tomar cuidado com os "movimentos" que são chamados de "avivamentos" que tem surgido nestes dias (Mt 6:6).

B) Falta de lealdade de uns para com os outros (II Tim 1:15-20).
A lealdade é uma virtude e agrada a Deus (Sl 133:1-3). Devemos amar e sermos leais aos nossos irmãos (I Co 13:1-13).

3- Comodismo

Estamos muito acomodados na nossa maneira de orar, de ler a Palavra de Deus, de pregar o evangelho, de ministrar, pensando que o que estamos realizando é o suficiente. Mas o Espírito Santo irá romper com estas comodidades nos levando a uma nova maneira de viver. Quando começarmos a conhecer o coração de Deus, sairemos da nossa "zona de comodidade". Mas o que é que o Espírito Santo vai tirar de nós para sairmos do comodismo? Ele vai tirar as nossas vaidades, mudar a nossa rotina diária, mudar os nossos valores e conceitos em relação a muitas coisas. Seremos transformados!
Devemos sofrer pela causa de Cristo. Estamos em "guerra"! Se lutarmos, venceremos e seremos coroados (II Tim 2:1-13). Isto irá requerer esforço, diligência, compromisso e responsabilidade.

4- Falta de Integridade

Ser íntegro significa, irrepreensível, inquestionável, de que não tenha do que acusar. Devemos ter boa conduta em tudo que fizermos. Ser íntegro, é o que faço quando estou sozinho! Que atitudes temos quando não há ninguém por perto?
Precisamos ser ministros aprovados por Deus (II Tim 2:15-26). Devemos fazer coisas que agradam ao Senhor! "Ser usado por Deus não significa ser aprovado por Deus" (Mt 7:21-23). A Bíblia nos mostra muitos exemplos de pessoas que foram usadas por Deus mas não foram aprovadas por ele: Sansão, Saul, Jonas, etc. Mas lembre-se: "...o Senhor conhece os que são seus..." - II Tim 2:19. A verdadeira adoração deve ser vista como um estilo de vida. Deus está mais interessado em quem somos e não no que fazemos!
Porque Deus muitas vezes usa a quem ele não aprova?

1- Porque Ele é soberano;
2- Para nos ensinar que é por graça e não por méritos;
3- Para que ninguém se glorie - "sou muito correto, oro muito, leio a bíblia...";
4- Para caminharmos em temor e obediência até o fim. "Ser aprovado hoje não significa que serei aprovado amanhã";
5- Para seguirmos a Ele e não a homens. Temos uma tendência de seguirmos a homens.

5- Aparência de Piedade

Significa vida de "fachada"! O que fala é contraditório ao seu estilo de vida (II Tim 3:1-5). Ser piedoso é alguém que ama e respeita (reverência) à Deus.
"Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo..." - II Co 2:15. Que este bom perfume possa exalar a vida de Cristo para todos os lados!


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Ronaldo Bezerra - Líder do Ministério de Música da Comunidade da Graça - Sede

terça-feira, 20 de abril de 2010

Com meu rosto ao chão.

Certa vez, um jovem chinês que morava nas montanhas foi para o norte guerrear por seu povo. Encontrou em seu caminho um velho sábio, que lhe perguntou: "Para onde vai meu jovem?". O jovem lhe respondeu: "vou para o norte batalhar e vencer por meu povo". O velho disse: "como sabes que vais vencer?". O jovem respondeu: "porque sou jovem, forte, rápido, saudável e me preparei durante muitos anos para esta batalha". O velho lhe disse: "você não vencerá". Retrucou o jovem: "como sabes?". Respondeu o velho: "você saberá em breve..." Você, leitor, saberá no final do artigo!
A única esperança de glória que podemos ter é Cristo vivendo em nós, um dos nossos problemas é querer fazer a obra de Deus como subterfúgio para demonstração de nossas habilidades próprias. Isso nunca vai dar certo. Deus não dá sua glória para ninguém; precisamos entender: somos escravos de orelhas furadas que entenderam que seu Senhor é bom e o servem de livre e espontânea vontade não são mais donos da direção de sua vida.
E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lucas 9.23
Ir após Jesus implica em autonegação. Dizer não a nós mesmos é fruto de amadurecimento. Desde que nascemos somos ensinados a querer o controle, o lucro, a direção; queremos conquistar, alcançar, ter. Em certos aspectos temos sim que ser aguerridos determinados para vencer batalhas, derrubar gigantes... Porém, nossa essência central deve ser um espírito rendido ao espírito de Deus, à vontade do Mestre, não a nossa.
Jesus disse a respeito de João Batista, ele é o maior nascido de mulher. Quem não deseja ter um currículo desse dado pelo Rei dos reis? O grande e eterno Jesus Cristo! Porém, esse João foi o mesmo que disse:
"Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca" João1.27
João não disse essa linda frase para impressionar ninguém, ele disse por que realmente não era digno de desatar a sandálias de Jesus, por isso foi exaltado pelo mestre, lembra da velha e atual regra? Aquele que se humilhar será exaltado, não aquele que for humilhado sim àquele que se humilhar. João foi forjado no deserto vivendo na escassez se alimentando de gafanhotos e mel silvestre, uma admirável vida, um exemplo prático do que é honrar a Cristo. Homem que viveu verdadeiramente com seu rosto ao chão ante ao brilho inconfundível da luz de Deus.
Muitos de nós começamos com a motivação certa: querer fazer para Deus. Porém, nos perdemos quando achamos que sabemos o caminho. Afinal, nos preparamos, estudamos, vivenciamos e agora podemos fazer. Jamais poderemos fazer alguma coisa para Deus, sempre ele fará através de nós. Nossa posição deve ser diminuir sempre para que Ele cresça em nós. Enquanto não entendermos isso, não passaremos de um isqueiro sem gás, tendo quase tudo para gerar fogo, faltando, entretanto, o principal que é o combustível, o grande responsável pela combustão. Cristo é o gás, o combustível, ou seja, tudo de bom e pertinente que há em nós.
Quer saber porque o jovem chinês não venceu a batalha? ...Dias depois, o jovem chinês voltou triste seu caminho e se deparou novamente com o velho sábio e disse: "velho sábio, não venci a batalha. O velho respondeu: "realmente, meu jovem, você foi para o norte, porém a batalha era no sul, você tinha tudo, porém foi para o lugar errado".
Muitos de nós somos como o jovem chinês, temos tudo, no entanto caminhamos para direção errada. Se não entregarmos a direção de nossa vida a Deus, corremos o sério risco de não chegar a lugar nenhum. Somente Ele, o grande Eu Sou, pode nos conduzir na direção correta, realizando em nós e através de nós admiráveis obras como fez na vida de João Batista.
Não se esqueça! Nossa posição deve ser sempre dizer: importa que Ele cresça e eu diminua.
Pr. Romney Cruz -

sábado, 17 de abril de 2010

Ministrando aos homens ou a Deus?

Preocupando-se com Deus e com a sua vontade
As dificuldades que um dirigente de louvor confronta, enquanto está conduzindo o povo na adoração congregacional, são inúmeras. Dentre as mais corriqueiras e mais discutidas entre os líderes e dirigentes, está a excessiva preocupação com a aprovação e agrado dos homens no que diz respeito à sua performance. Na verdade, alguns expõem que a dificuldade está no fato de que nos prendemos demais naquilo que nossos olhos enxergam (o povo, o homem) e esquecemos de adorar “em espírito e em verdade” (ou seja, não dirigimos o louvor a Deus, mas ao povo).

Percebo que muitos dirigentes estão com o coração aflito por causa deste problema. Eles estão com a consciência pesada, pois sabem que durante o culto se esquecem (involuntariamente) daquele que deveria ser o centro de todas as atenções. Alguns já me confessaram totalmente contristados: “Irmão, me ajuda porque eu não consigo me concentrar em Deus, estou muito preocupado com as pessoas!”

Há algum tempo enfrentei este problema. Sentia-me culpado porque media o sucesso da minha direção na resposta, no “feedback” da igreja. Se eu percebia que o louvor estava fluindo e os irmãos estavam cantando conosco com toda a avidez, então concluía que Deus estava “aceitando” a adoração. Se nalgum dia a igreja não estivesse disposta a cantar, então era porque Deus não queria ser louvado, não era dia de louvor, ou seja, os ares espirituais estavam muito tenebrosos (que triste conclusão!).

É um erro pensar que as músicas que agradam as pessoas, são as mesmas músicas que agradam a Deus e são as mesmas que ele quer ouvir no mesmo momento em que as pessoas querem ouvir. Às vezes, pecamos ao pensar que Deus é apenas mais um na platéia, que a opinião de Deus tem o mesmo peso que a opinião do irmão “José”, por exemplo. A voz do povo não é a voz de Deus! O povo é o povo e Deus é Deus!

Muitas vezes já falei coisas durante o culto que desagradaram a homens, mas agradaram a Deus. Por outro lado, já falei palavras e cantei músicas para agradar a homens e acabei desagradando a Deus (e por isso me arrependo profundamente). Alguém poderia perguntar: “Então quer dizer que só tenho que cantar e ministrar palavras que desagradam os homens, para agradar a Deus?”. Naturalmente, não. Haverá momentos que o que Deus quer falar vai agradar aos homens, vai levar o povo à presença dele. E aí haverá a tão desejada fluência no louvor, porque a vontade de Deus vai ser valorizada, vai ter peso. Já foi dito: “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.” (Gl. 1.10.)

O que quero trazer à luz neste artigo, é que os dirigentes de louvor devem estar mais preocupados com Deus e sua vontade do que com o que o povo vai pensar ou falar de sua performance. Assim os dirigentes podem ficar mais descansados e em paz, pois fazer a vontade de Deus é infinitamente melhor do que fazer a vontade dos homens. Prefiro ser avaliado e julgado por Deus a homens. Então, meu irmão, descanse em Deus e se preocupe em ministrar a ele. Deus é misericordioso, já o povo não tem piedade (Mc. 15.14). Procure agradar a Deus. Quanto aos homens... bem, prepare-se... algumas vezes haverá críticas, insatisfação, desagrados, julgamentos e condenações. Quanto a Deus... Ele estará sorrindo para você!

“Servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens.” (Ef. 6.7.)

Ramon Tessmann

terça-feira, 13 de abril de 2010

Depoimento do Fernandinho sobre música secular

Qual é sua opinião sobre música secular. Você ouve? Aprova um cristão ou até mesmo um ministro de louvor ouvir?

Não ouço, não aprovo e acho vergonhoso o cristão que diz que esse tipo de música serve como referencia ou como influência. A excelência no tanger tem que ser direcionada para Deus e não para os homens, porque se música bonita e bem arranjada mudasse a vida de alguém, a nossa sociedade não estaria no caos que está. Os mundanos têm acesso a musicas “boas”, mas não conseguem mudar o seu comportamento.

A nossa proposta é tocar o coração de Deus, que automaticamente resultará em tocar o coração dos homens. Não posso tocar o coração de Deus com aquilo que é profano. Não estou falando que devemos estar desprovidos de técnica, pelo contrário, temos sempre que fazer o melhor. Creio que os nossos músicos e a nossa musica é infinitamente melhor que a secular, porque temos menos recursos que eles e ainda assim conseguimos tirar água da pedra. A Bíblia diz que tudo que é de boa fama e existe louvor, nisso devemos pensar.

A música secular não tem nem louvor nem boa fama. O meu Jesus não é bem-vindo no meio da música secular. Às vezes é até escarnecido por alguns. Se Ele não é bem-vindo, eu, como filho dele, também não sou. A nossa música é apenas um detalhe, o que verdadeiramente vai trazer impacto na sociedade é a nossa vida.

domingo, 11 de abril de 2010

APRENDENDO A LIDERAR ADORAÇÃO

Aqueles que estão começando a maravilhosa jornada de líderes de adoração provavelmente já descobriram que isto envolve muito mais do que simplesmente levar as pessoas a cantarem algumas canções.
Eu me lembro de como me senti sobrecarregado durante o primeiro ano em que liderei adoração. Eu me perguntei muitas destas questões. Como posso efetivamente ajuntar as pessoas como um corpo no inicio? Como posso facilitar a liberação dos dons no momento apropriado, as orações e respostas do povo? É possível liderar uma adoração cheia do Espírito sem fazer com que os visitantes ou novos convertidos sintam-se excluídos? Eu gostaria de saber como formar uma equipe de louvor.
Como líderes de adoração, nós precisamos fazer, e recebermos as respostas para estas perguntas. Vamos considerá-las uma de cada vez.

Como os líderes podem transformar as pessoas em um corpo no início da adoração?

A princípio pode parecer uma pergunta sem importância. No entanto, tenho percebido que uma “convocação para adoração” é altamente significante na determinação do caminhar que leva a um tempo de adoração poderoso, relevante e ungido.
É importante que tenhamos em mente as palavras de Isaías, “este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim”. Neste versículo, Isaías está nos lembrando que a adoração não é meramente a atividade física de cantar uma canção, mas que envolve nossos corações, mentes, corpos, emoções e desejos. Esta admoestação é exatamente o que chamamos, e o que define a “convocação para a adoração”.
Como líder de louvor, você entende que sua preparação para a adoração começa muito antes do toque do primeiro acorde na primeira canção da ministração. Começa quando você chega à igreja várias horas antes do início do culto e passa um tempo em oração, ensaio e adoração com sua equipe de louvor (se você ainda não está fazendo isto, então eu recomendo que é muito importante que você comece).
Infelizmente, minha experiência tem me ensinado que a maioria da congregação não teve a oportunidade de colocar o foco de seus corações em Deus, antes de entrarem pelas portas da igreja e encontrarem seus assentos. Muitos deles estão apenas felizes por terem conseguido chegar a igreja sem matar um dos filhos (ou cônjuges!) durante a confusão de preparar todos para irem a igreja. Por isto, uma significativa “convocação para adoração” torna-se apropriada e necessária.
Não há uma receita santa para liderar esta convocação para a adoração. A chave é ajudar as pessoas a diminuir o ritmo, deixarem as distrações do dia para trás (ou mesmo da semana) e voltarem a atenção para Deus. Aqui estão várias formas diferentes que tenho usado para começar o período de adoração:

1) Eu normalmente começo com uma saudação amigável, como por exemplo, “Bom dia a todos!”. Vamos terminar rapidamente este último cafezinho (nós sempre temos café disponível na igreja) e achar um lugar para nos sentarmos.”Peço que todos se levantem e começamos com uma oração.
Algo mais ou menos assim: “Pai celestial, nós olhamos para Você nesta manhã gloriosa e pedimos que Você venha rapidamente encher este lugar com a Sua presença. Pai, nós te convidamos para estar conosco nesta manhã. Nós não queremos somente cantar canções ou ouvir mais um sermão ou termos mais uma reunião. Mas Senhor nós queremos ter um encontro contigo neste dia. Pai queremos deixar de lado toda distração e impedimentos que possam nos separa de você. Nós estamos aqui para te adorar. Estamos aqui para te dar toda a glória e honra e louvores.”
Terminada a oração eu os encorajo a pararem por alguns instantes (de forma silenciosa) e “acertar as coisas com Deus.” Neste pequeno intervalo, minha expectativa é que eles estejam orando conforme eu pedi. Depois disso eu dou o sinal para a banda e começamos a primeira canção programada.

2) Não há uma forma estabelecida para começar com as musicas escolhidas, devemos os depender muito da direção que Deus estiver mostrando. Eu normalmente começo com canções mais animadas como, The Lord Almight Reigns, Give Him Praise ou Jesus Lead on. Mas me lembro de muitas ocasiões quando senti realmente Deus movendo-se de forma especial entre a congregação então eu começo com canções que enfatizam mais a intimidade como, Let Your Glory Fall, You Are Worthy of My Praise, Who Is Like Our God? Ou We Exal You.

3) Outra forma de começar a reunião ou culto é que a banda toque uma música que já contém esta convocação para a adoração. Boas canções que funcionam desta forma são, Will You Worship?, We welcome You, Come and Fill This Place e Meet Us.

4) Ainda outra forma de se começar, é que a banda comece tocando de forma suave e então ler uma porção da Palavra como sendo esta convocação para a adoração. Isto funciona de forma ainda mais efetiva quando o Senhor já colocou em seu coração, ou em um dos pastores um texto ou tema específico (por exemplo, uma passagem que fale sobre cura, pureza, santidade, gratidão, a fidelidade de Deus e assim por diante...).

Como os Líderes de Louvor podem facilitar a liberação dos dons, orações e respostas apropriadas das pessoas?

A palavra chave nesta questão é “apropriadas”. Cada igreja tem seu próprio estilo de adoração. Este estilo inclui um conjunto de restrições e permissões. Qualquer estilo é o resultado da combinação de vários fatores: a visão do pastor chefe, a tradição da denominação, a média de idade da congregação e o sopro do Espírito naquele momento específico da história da igreja (um mover de santidade, evangelismo, renovo, assim por diante...). Como líder de louvor, é o seu trabalho conhecer o estilo da igreja e entender os limites que formam este estilo.
O que vou mostrar a seguir são exemplos de perguntas que os líderes de louvor deveriam fazer aos seus pastores.

1. O que devo fazer se alguém tiver uma palavra profética ou um texto para compartilhar durante a adoração?

2. Em quais reuniões da igreja isto seria apropriado? Quando não seria?

3. E sobre dança durante a adoração? Existe alguma diretriz estabelecida para a congregação?

4. É apropriado termos períodos de ministração durante a adoração? Se for, como deveria ser feito?

Cultos ou reuniões diferentes terão uma organização e ênfase diferentes. Por isto, os parâmetros do que é apropriado vão variar (culto matinal de domingo vs. culto no domingo a noite, ou uma reunião de oração vs. Um culto evangelístico). Tendo discutido estas coisas com seu pastor você estará muitos quilômetros a frente no entendimento de como facilitar a expressão dos dons, orações e respostas.
Outra chave para entendermos como facilitar o uso dos dons em adoração é ter um coração pastoral. O que quero dizer é que o líder de louvor deve estar sensível as necessidades espirituais do povo. Muito freqüentemente, os líderes de louvor ficam animados e fazem a escolha das músicas pelos lançamentos mais quentes, ou baseados nas canções de sua própria preferência, ao invés de colocar a necessidade da congregação em primeiro lugar. O que vou dizer a seguir, são três maneira de ajudar a você manter sua atenção na necessidade do povo:

1. Passe um tempo em oração pedindo a Deus um entendimento específico das necessidades do povo e Suas direções para a ministração. Eu ainda não experimentei um dia que Deus não respondesse minha simples oração pedindo direção.

2. Converse com a congregação. Eu normalmente faço isto através de buscar conhecer muitas pessoas. É incrível o nível de entendimento que Deus vai te dar par o louvor congregacional e expressão de Seus dons quando você construir relacionamentos com as pessoas e ajudar a pastoreá-las.

3. Pergunte ao seu pastor e equipe de liderança se eles têm alguma direção específica do Senhor. Como líder de louvor você é parte de uma equipe. O pastor é o capitão enquanto o líder de louvor e outros líderes chave dentro da igreja formam o time principal. No entanto faz muito sentido perguntar ao capitão qual é o plano de jogo.
Outra boa razão para perguntar a opinião de outros líderes é que eles podem lhe ajudar a ver a igreja de forma mais ampla e manter o louvor conectado com outros elementos da reunião ou culto.

Como os líderes de louvor podem liderar uma adoração cheia do Espírito sem que os visitantes ou novos convertidos sintam-se excluídos?

O coração desta pergunta nos leva a um debate, se é possível alguém lideram um período de adoração ungido, cheio do Espírito e ainda assim atrair visitantes ou mesmo não convertidos. Independentemente do que você pensa sobre este assunto, eu sei de uma coisa com certeza. Tanto os que nós classificamos como “sedentos” (aqueles que estão buscando algo) ou “visitantes”, desejam conhecer a verdade e experimentar o Deus vivo e verdadeiro. A pergunta que eles estão fazendo é: “Posso encontrar Deus em sua igreja?”
Que oportunidade maravilhosa nós, como líderes de louvor, temos todos os domingos temos o privilégio de apresentar pessoas ao Deus vivo e verdadeiro através da adoração a Ele. Francamente, eu não vejo como podemos viver sem uma adoração ungida e cheia do Espírito.
A pergunta então é como entramos nesta adoração sem alienar os “visitantes” e “sedentos”. Uma das formas mais importantes para fazer isto é construirmos pontes de entendimento.
Um pastor amigo meu disse uma vez “as pessoas precisam ter um claro senso de entendimento e contexto quando lidamos com as coisas de Deus. Sem isto, eles terão dificuldade em aceitar qualquer coisa que o líder queira passar”.
Trazendo isto para o contexto do louvor, as pessoas vão se sentir mais confortáveis e por isso, estarão mais abertas a participarem quando entenderem o que esta acontecendo ao seu redor. Por exemplo, se você estiver liderando um período de adoração e sentir que a congregação deve cantar coisas espontâneas e aguardar no Senhor, a maioria de nós, iria simplesmente dar um passo atrás do microfone e permitir que isto aconteça.
No entanto, uma forma mais apropriada de facilitar estas canções espontâneas ou esperar no Senhor seria explicar de forma breve à congregação o que você esta sentido de Deus. Dê a eles o contexto do que esta acontecendo ao seu redor. Em outras palavras, construa uma ponte de entendimento.
A princípio pode parecer arriscado porque poderia quebrar o fluir natural da adoração e/ou sufocar o Espírito. Porém minha experiência tem sido o contrário. Eu tenho percebido que o Espírito Santo é muito tolerante a minha iniciativa de dar algumas breves instruções como: “Vamos usar esta melodia para cantar algo ao Senhor. Não precisa ser nada profundo, simplesmente permita seu coração se expressar agora, mesmo que seja somente um la-la-la.”
Construir uma ponte de entendimento como esta trará encorajamento àqueles que não são familiares com tais coisas e ajudar os visitantes a entenderem o que está acontecendo ao seu redor para que eles também participem e não sejam somente expectadores.
Outra forma útil de cobrir a brecha de entendimento para os que são novos ou visitantes é acrescentar alguns comentários breves no boletim, explicando o que eles podem esperar ver e/ou ouvir durante o culto e a adoração de forma geral.
Certifique-se de explicar coisas como a duração do louvor e descrição do estilo de adoração (mãos levantadas, pessoas se ajoelhando ou prostrando-se, danças, palavras proféticas e assim por diante...). Seria bom incluir várias referências bíblicas que podem mostrar por que o culto de adoração acontece desta forma.

Quais são os elementos chave na formação de uma equipe de louvor?

Em seu ensino “Montando uma Equipe de Louvor”, Andy Park descreve que uma equipe sadia e funcional é feita de três componentes principais: musical, social e espiritual. Na realidade, uma das funções da equipe de louvor e ser um tipo de força tarefa espiritual. Cada uma destas características é importante e precisa estar funcionando intensamente sem excluir as outras ou perder o equilíbrio.

A Equipe de Louvor como Grupo Musical

Antes de tudo, a equipe de louvor tem a oportunidade e responsabilidade de trabalhar duro para obter a melhor qualidade musical. A razão para isto é muito simples. Liderar louvor também envolve uma apresentação musical.
Normalmente não gostamos de pensar no louvor como uma apresentação musical. Porque isto não parece ser muito espiritual, na realidade soa como algo bem mundano. Mas precisamos encarar um fato. Quando lideramos a adoração não podemos negar que esta acontecendo uma dinâmica apresentação.
No entanto, este tipo de apresentação é diferente dos shows seculares (e a maioria das pessoas na igreja entendem isto) aqui a congregação é quem esta se apresentando, a equipe de louvor é quem está incentivando e Deus é o ponto central.
Entendam o que estou dizendo. Eu não estou colocando a apresentação acima do ato de adoração. Porem é exatamente o fato de estarmos centralizando nossa adoração em Deus que requer buscarmos a excelência musical. Andy Park diz claramente, “Aplique-se em fazer o melhor no mundo visível, para ser um melhor facilitador das bênçãos. Toque bem”.
Então como tudo isto se aplica à construção de um grupo louvor? Primeiro, um grupo musical deve trabalhar muito duro para produzir boa música. Isto significa ensaiar constantemente (é importante garantir boa vontade no ensaio) es experimentar diferentes arranjos musicais.
Também pode ser necessário organizar testes para ocupação de posições na equipe e não tenha medo de usar a pessoa mais competente para cada posição. Obviamente, isto se aplica a igrejas onde pode haver várias pessoas capazes para um mesmo instrumento.
No entanto, mesmo que você esteja em uma igreja pequena que começou a pouco tempo, não subestime a importância de buscar excelência musical. A chave para isto é ouvir uma confirmação do Senhor enquanto você busca o equilíbrio entre incluir todos ou buscar a melhor qualidade dos músicos.
O terceiro ponto esta relacionado com o papel pastoral do líder dentro da equipe. Trabalhar com músicos pode freqüentemente ser estressante quando eles tendem a ser levemente temperamentais. Porém, é de vital importância que o líder de adoração escolha músicos com um bom caráter moral e espiritual. É bem mais fácil desenvolver a habilidade musical do que o caráter. Sem mencionar o fato de que é impossível gerar traços positivos em um caráter.
Pertencer a equipe de louvor pode elevar o valor de uma pessoa aos olhos da congregação. Mas é importante o líder ensinar aos músicos encontrarem a segurança deles no fato de serem amados e aceitos por Deus, e à igreja que devem basear-se em quem são e não no que podem fazer com seus instrumentos.
Quando o músico encontra sua identidade no que ele pode fazer para Deus, e não em quem ele é em Cristo, um desastre espiritual se aproxima. O líder de louvor não deve se apressar na seleção dos músicos.
Tenha certeza de que há uma confirmação do Senhor antes de impor as mãos em um músico ou libera-lo para ser parte da equipe de louvor. Lembre-se que: “É muito mais prazeroso impor as mãos sobre alguém para abençoar do que para a disciplina ou correção”.

A Equipe de Louvor Como Grupo de Comunhão

Unidade entre os integrantes é essencial para cultivar um ambiente de amor, a partir do qual flui o ministério. Eu tenho buscado isto com meu próprio grupo de várias formas.
Primeiro é importante que possamos ser capazes de nos divertir juntos, mesmo tendo que trabalhar duro. Nós fazemos pequenas piadas, brincamos e às vezes até mesmo cancelamos algum ensaio para comermos juntos ou assistirmos a um filme.
Gostamos muito de trocar a letra de louvores conhecidos. Para criar uma nova letra que seja divertida. É importante dizer que só fazemos isto em nossos momentos de ensaio nunca durante um culto!
Outra atividade que gera muita unidade é nos reunirmos como um grupo caseiro. A cada duas semanas cancelamos o ensaio para estarmos juntos e sabermos como anda a vida uns dos outros, orarmos uns pelos outros e adorarmos juntos.
Estas reuniões têm sido de longe, a atividade mais frutífera que temos. Também é uma maravilhosa oportunidade dada por Deus para que eu possa servir minha equipe com um coração pastoral. Confie em mim quando digo que há uma diferença visível entre um grupo de louvor que se ama e passa tempo junto longe da igreja, e uma equipe que se encontra somente para cumprir uma tarefa.

A Equipe de Louvor Existe Para Servir
A equipe de louvor existe para servir a igreja. O grupo de louvor deve se empenhar buscando excelência musical e os líderes devem ser diligentes na seleção e também no pastoreamento de seus membros. Tendo preenchido estes requisitos, a equipe de louvor esta pronta para cumprir sua função básica: servir o corpo de Cristo.
O trabalho do grupo de louvor é glorificar a Deus através da adoração bem como facilitar o mover do Espírito Santo na congregação. Nós não seremos capazes de cumprir nosso chamado a menos que cada membro desta equipe seja capaz de ministrar a partir do entendimento que ele cumpre o papel do servo, e esteja disposto a servir sob a liderança de sua igreja.

O MÚSICO CAUSANDO IMPACTO...!

Características do mundo atual: Temos uma geração apática, individualista e egoísta. Os humanistas estão cada vez mais dominando nossa sociedade. O individualismo é a marca da época: internet, divórcio, desejos de não se casar e não ter filhos, ambição financeira, etc. Crescem as desigualdades sociais.
De forma sutil Satanás está impondo estes valores aos cristãos. Ele não confronta a Igreja, mas seu intuito é fazer com que ela tenha uma visão "MÍOPE", ou seja, medíocre, defeituosa e distorcida.

O evangelho que temos pregado, é um evangelho de busca de sucesso pessoal, de prosperidade e de conquista, mas com ênfase no "consumo", "venha à Jesus e você receberá...", "você terá muito dinheiro", "você terá fama e sucesso", "você não terá mais dificuldades, mas terá muita alegria e saúde", etc. É verdade que Deus quer nos dar todas as bênçãos do Seu Reino (Mt. 6:33), mas Ele não nos chamou para sermos consumidores, e sim produtores. Mas produtores de quê? De vida, de cura, de paz, de ações condizentes com a nossa vida cristã.
Mateus 9:35-38

Jesus conhecia os ambientes da humanidade.
Impacto: ir de encontro à, encontro de projétil, míssil, bomba ou torpedo, com o alvo; choque , colisão. Impressão muito forte.
O que vamos impactar? Que ambiente iremos impactar? Será que queremos saber que ambiente é este?

Vamos observar três atitudes práticas que Jesus nos deixou:

1- (Mateus 9:3-6) - "Vendo ele as multidões" - VER
- Precisamos aprender a ver as pessoas como Jesus via. Somos egoístas e olhamos somente para nossas coisas!
- Deus viu o mundo no pecado e enviou Jesus para nos salvar (Jo 3:16).
- Isaías 43:8 - Existem pessoas que não conseguem enxergar. "Tem muita gente cega que enxerga melhor do que muitos que têm olhos sadios".
- Temos motivações erradas: queremos ver apenas aquilo que gostamos ou o que é de nosso interesse, por isso, Deus toca nas coisas que são mais preciosas para nós, para abrir nossos olhos.
- Porque não enxergamos?

a) Buscamos interesse pessoais (egoísmo).
Porque temos sido egoístas? Porque o diabo cegou o entendimento dos incrédulos (II Co 4:4).
Incrédulo: aquele que diz crêr, mas não crê. E porque não crê? Porque não obedece e não pratica a Palavra de Deus. São aquelas pessoas que ouvem sempre as mesmas coisas, mas não mudam suas atitudes, interessadas apenas em coisas que vão trazer benefícios pessoais: "meu dinheiro", "meu instrumento", "minha banda", "minhas músicas", etc.

b) Por causa do pecado
I Jo 2:11 - "...As trevas lhes cegam os olhos...".
- Existem pessoas que não têm percepção das coisas, são insensíveis e não conseguem ver as necessidades do mundo ao seu redor porque estão em pecado. O pecado cega!
"Senhor desvenda os nossos olhos, abra os olhos do nosso entendimento para que possamos ver!".

2 - (Mateus 9: 36) - "Teve grande compaixão deles" - Sentir
- Precisamos aprender a sentir como Jesus sentia.
- Não sentimos como Jesus porque somos egoístas! Temos conceitos e valores errados.
- "Somente o relacionamento íntimo com Deus e com as pessoas de Deus consegue purificar o nosso sentir". Como podemos sentir as dores do mundo se na verdade temos sido influenciados negativamente por ele? (amizades, músicas, programas, etc).
- Se não tivermos compaixão nunca teremos o sentir.
- Compaixão: fortes dores como a de uma cólica. É a capacidade, algumas vezes fatal, do que significa viver na pele de outra pessoa. Não haverá paz e alegria para mim enquanto não houver para você. Dor do outro que em nós provoca infidelidade.
- Jesus = Tomava conhecimento - compaixão (só ocorre se houver amor + identificação) = ação (curava, alimentava, realizava milagres - Mt 14:14-16; 15:32; 20:34; Mc 1:40-41).

3 - (Mateus 9: 36) - "Porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor" - Concluir
- Jesus concluiu que as pessoas eram ovelhas que não tinham pastor, quando as viu cansadas e abatidas.
- As pessoas vivem deprimidas, cansadas, tristes, com medo, sem rumo e perdidas, mesmo com o avanço da ciência (cientistas, psicólogos, psiquiatras, médicos, etc).
- Para concluir algo, precisamos ter identificação, ou seja, conhecer, participar, se inteirar, etc.

Conclusão

- "Cristianismo sem impacto é uma religiosidade vazia".
- "Precisamos primeiro ser impactados para depois impactarmos".
- "Nós músicos, iremos impactar o mundo não apenas com uma bela música executada, mas principalmente pelo nosso estilo de vida (ver, sentir e concluir) - parecidos com Jesus!"
Atos 4:20 - "...pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos".

Aplicação prática
1º passo - Arrependa-se da sua indiferença, falta de amor e visão.
Muitos músicos têm um ministério infrutífero por causa do pecados e vida dividida, ou seja, "um pé na igreja e um pé no mundo". Se houver arrependimento, você dará frutos verdadeiros causando impacto na vida das pessoas e na nossa geração.
2º passo - Ore ao Senhor da seguinte maneira: "Senhor, ajuda-me a ver como tu vês, sentir como tu sentes e concluir como tu concluis".


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Ronaldo Bezerra - Líder do Ministério de Música da Comunidade da Graça - Sede